Período
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Ano
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Ocorrência
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Descrição
das fases da educação no Brasil
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Colônia
Período Jesuítico
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1500
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Vera Cruz: o começo de tudo, quando os
portugueses chegaram à Bahia;
1500 à 1759.
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A
História da Educação Brasileira evoluiu em rupturas marcantes e fáceis de
serem observadas. Iniciando Período Jesuítico, onde os jesuítas se dedicaram
à pregação da fé católica e ao trabalho educativo dos índios. Logo perceberam
que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem
ler e escrever, não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do
curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados
secundários, e o
curso
de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes.
Este modelo funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma
nova ruptura marca a História da Educação no Brasil que foi a expulsão dos
jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia algo muito bem estruturado, em
termos de educação, o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. A
educação brasileira, com isso, vivenciou a primeira grande ruptura histórica
num processo já implantado e estabilizado como modelo educacional.
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1549
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Alfabetização
pela fé, quando os primeiros Jesuítas chegaram ao Brasil, em missão civilizatória para converter os índios à fé católica;
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1564
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O
primeiro colégio para brancos na Bahia com
Estrutura
para receber órfãos portugueses e
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filhos da elite
colonial em regime de internato;
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1577
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Padres
Anchieta e os livros à pena onde precisam
escrever uma cópia à cada aluno a lição do dia seguinte;
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1599
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Faltam
professores, uns demoram a chegar, outros
morrem em naufrágios a caminho de colônia
e outros desaparecem em passeios;
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1759
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Expulsão
dos Jesuítas do império português;
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Colonial
Período Pombalino
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1760
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O Estado é responsável pela educação e
cria novos livros didáticos;
1760 à 1808.
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Nesse
período os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais
diferenças de objetivos com os dos interesses da Corte. Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o
proselitismo e o noviciado,
Pombal
pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras
potências europeias da época e a educação jesuítica não convinha aos seus
interesses comerciais por isso pensou em organizar a escola para servir aos
interesses do Estado. Portugal logo percebeu que a educação no Brasil estava
estagnada e era preciso oferecer uma solução. Para isso instituiu um imposto
para manutenção dos ensinos primário e médio, que não funcionava bem e com
isso os
professores
- não tinham preparação para a função – muitas vezes não recebiam seus
salários. Com isso o sistema jesuítico foi abatido e nada que pudesse chegar próximo deles foi
organizado para dar continuidade a um
trabalho de educação.
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1808
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Estudantes
ambiciosos vão para Portugal par continuar seus estudos;
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Período
Imperial e
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1824
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A maioria das meninas é educada pela
mãe ou pela ama de leite e aprende a ler, além de treinamentos das prendas
domésticas;
1824 à 1888.
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Este
período começa com a vinda da Família Real que, para atender as necessidades
de sua estadia no Brasil, com o surgimento da imprensa, permitiu que os fatos e as ideias fossem
divulgados e discutidos no meio da
população letrada, preparando terreno favorável para as questões políticas
que permearam o período seguinte da História do Brasil. A educação, no
entanto, continuou a ter uma importância
Secundária. Em 1822, D. Pedro I proclama a Independência do Brasil, em
1824 outorga a primeira Constituição Brasileira e institui a Lei Magna que
dizia que a "instrução primária é gratuita para todos os cidadãos". Até a Proclamação da
República, em 1889 praticamente nada se fez de concreto pela educação brasileira,
pondo um fim no Período Imperial em 1888.
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1827
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Uma
revolução na escola com a criação de colégios em vilas e cidades mais
populosas;
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1828
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À
mestra com carinho em escolas para garotas onde só professoras
lecionavam.
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1837
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Fundação
do colégio Pedro II, modelo para todo Brasil – uma escola para o imperador
ver onde mesmo contrata professores e escolhe a refeições;
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1874
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Fundação
de escolas laicas e particulares, além de colégios femininos e protestantes.
Aos poucos
a educação migra para a iniciativa privada;
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1883
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Auge
do desenvolvimento da lavoura cafeeira escolas técnicas são criadas para trabalhadores de indústrias;
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Período da
Primeira República
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Aumento da presença feminina nos
cursos de formação de professores das Escolas Normais.
1889 à 1929
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A
República proclamada adotou o modelo político americano baseado no sistema presidencialista. Na organização
escolar percebe-se influência da filosofia positivista. A Reforma Rivadavia
Correa, de 1911,pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do
cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. A década de vinte
foi marcada por diversos fatos importantes no processo de mudança das características
políticas brasileiras.
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1890
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Nova
constituição separa a Igreja do Estado;
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1895
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Formação
do 1º jardim de infância;
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1920
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O
aluno é o centro das atenções
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Período da
Segunda República
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1932
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Escolas públicas em todo o nível
implantado por Anísio Teixeira;
1930 à 1936
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Dá
inicio o Período da Segunda República, que com a Revolução de 30 promoveu o
marco referencial para a entrada do Brasil no mundo de produção. A nova realidade brasileira passou a exigir
uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Ainda em 1934, por iniciativa do governador
Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de São Paulo, a primeira a
ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras
de 1931.
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1933
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O Diretor Geral de Instrução do Estado de São Paulo institui o Código de Educação do Estado, dando nova orientação à educação rural e
reformando o aparelhamento escolar.
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1934
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A nova Constituição dispõe, pela primeira vez, que a educação é
direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes
Públicos.
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1936
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Os
poderes públicos mantêm e controlam 73,3% das escolas do país.
· Vinte e quatro por cento das escolas particulares não obedecem aos padrões oficiais de ensino. |
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Etapa 3
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